segunda-feira, 10 de setembro de 2012

CINE PALMARINO promove debate com Lilan Solá Santiago
27ª exibição será no dia 15 de setembro na Ação Educativa

No documentário Eu tenho a palavra, Lilian Santiago convida para o reavivamento dos dialetos africanos por meio da documentação da cultura afro-mineira. Na obra, a diretora ressalta a presença e importância da cultura banto, muitas vezes esquecida pelos principais estudiosos
que centraram suas visões na supremacia dos iorubás-nagôs. Para Lilian, a cultura banto pode ser considerada a mais antiga e superior em número e em distribuição geográfica no território brasileiro, por isso, “Eu tenho a palavra é um documentário que pretende contribuir para a valorização da participação da cultura banto, preservada pela oralidade, na configuração do patrimônio cultural brasileiro”, afirma a diretora.

Venha conferir com a gente!



Sinopse: “Eu tenho a palavra” é uma viagem lingüística em busca das origens africanas da cultura brasileira. O antigo reino do Congo foi a origem da maioria dos africanos escravizados no Brasil que, no cativeiro, criaram diversos dialetos para que pudessem se comunicar
livremente.
A “língua do negro da Costa” é um desses dialetos, ainda preservado no bairro da Tabatinga, em Bom Despacho, MG. O idioma é composto por um português rural do Brasil-Colônia e línguas do grupo Banto, com predomínio do mundo, falado até hoje em Angola.
Dois personagens - um falante da “língua do negro da Costa” e outro falante de mundo - nos guiam nessa viagem transoceânica de reconhecimento.

Ficha Técnica
Direção: Lilian Solá Santiago
Produção: DSS Produções
Fotografia e som: Valnei Nunes
Montagem: Leandro Goddinho Trilha
sonora original: Fernando Alabê
Duração: 26 minutos, São Paulo, 2010

Data: 15 de setembro (sábado)
Horário: às 18h
Local: Ação Educativa
Endereço: Rua General Jardim, 660 – próximo à estação de metrô República.

INFORMAÇÕES
(11)9996.8435 – Rita
(11) 7471-6766 – Luciete
cinepalmarino@gmail.com


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